Não sei se comentei. Mas,
agora há no meu café um espaço dedicado aos cachorros. Fica do lado de fora do
café. Assim, além de se sentar à mesa com seu pet, o cliente também pode sentar
em uma das poltronas espalhadas sobre um amplo gramado e deixar seu bichinho
solto. E é claro eu também sou servido lá. Até porque, é um espaço aberto onde
fumar é permitido. Faço o maior sucesso. Eu e o cigarro somos amigos de longa
data, vocês sabem, né?
Nesse dia, eu estava lá
tranquilo. Fui convidado por uma grande amiga. Frequentadora antiga. O cãozinho
dela é um pouco hiperativo. Já me derrubou algumas vezes com o seu agitado
rabinho. Mas é um fofo. Parece de pelúcia.
Estávamos lá, sossegados,
quando de repente entra um bebê. Tinha pouco mais de 2 anos. Ele vinha
segurando no dedo da mãe. Um pouco cambaleante pela inexperiência em andar.
Muito risonho. Dava aquelas risadas que só os bebês têm. Na sua camiseta
lia-se: "Eu amo meu cachorro e o seu também".
Houve uma aproximação
delicada. O cão e o bebê tinham mais ou menos a mesma altura. O que encantou
ainda mais a criança. Fiquei com medo. Sabe como é criança. Pra fazer carinho
elas batem. Puxam o rabo. A orelha. Mas nem a mãe, nem a dona estavam
preocupadas.
E foi incrível. Foi tanto
rabo. Tanta mão. Tanta lambida. Tanto beijo. Já não se distinguia mais quem era
a criança e quem era o cachorro. Rolaram no chão até ficarem exaustos. Deitaram
ali mesmo. Na grama. Deitaram com cumplicidade.
Cada um com a cabeça para
um lado. Mantiveram patinhas e pezinhos encostados. A mãe e a dona tiraram
fotos e mais fotos. Um com bochechinhas rosadas. O outro de língua de fora. Os
dois igualmente felizes e... Cansados.
Mariana Primi Haas - MTB 47229
Dez2013
Mariana Primi Haas - MTB 47229
Dez2013
Um comentário:
quanta fofura! =)
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